quinta-feira, 31 de março de 2011

Europeus fornecem a mais exata imagem da gravidade na Terra

DE SÃO PAULO

Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita.

Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos geoide (forma mais aproximada do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo) do lugar onde vivemos.

Modelo da gravidade na Terra fornecerá dados oceanográficos e da estrutura interna do planeta

Modelo da gravidade na Terra fornecerá dados oceanográficos e da estrutura interna do planeta

A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha) --para ver uma versão animada, acesse aqui.

O geoide é uma superfície projetada da Terra e nesta apresentada pela ESA se considerou sua gravidade sem a ação de marés e correntes oceânicas.

O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas.

Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta --como os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitude e que podem provocar danos devastadores, como aconteceu com o Japão no sismo de 11 de março.

Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores, visto que o movimento das placas tectônicas ocorre abaixo do nível dos oceanos.

Contudo, explica a ESA em seu site, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar a entender o mecanismo de um terremoto e, quem sabe, antecipar sua ocorrência.

Texto: Site do Jornal “Folha de São Paulo”. Imagem: ESA/HPF/DLR. Publicado em 31/03/2011.

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“Universo Paralelo” no Blog do CAIC

Ousarme Citoaian

CRONISTA CHORA PELA MULHER QUE “PARTIU”

Cada língua tem expressões que a enriquecem, figuras que a embelezam. Rubem Braga, em A borboleta amarela/1950), conta a aflição que passou num hotel de Paris, ao telefonar para uma amiga. Elle est partie (“Ela partiu”), disseram, do outro lado da linha. O cronista foi tomado de funda tristeza: imaginou a amiga morta, ou, no mínimo, vagando por cidades distantes, perdida no nevoeiro de um inverno rigoroso, talvez numa estação da Irlanda ou da Espanha… Meia hora depois o telefone da cabeceira tocou – e era a voz brasileira já dada como perdida. A moça explicou que “partira” para fazer umas compras, já estava de volta. Ressuscitara.

A VOZ MAIS AMADA DE TODAS AS AMADAS

Depõe o sabiá da crônica, como o apelidou Stanislaw Ponte Preta-Sérgio Porto (foto): “Não sei se ela estranhou o calor de minha alegria; talvez nem tenha notado a emoção de minha voz ao responder à sua. Era como se eu ouvisse a voz mais amada de todas as amadas, salva de um naufrágio que parecia sem remédio, em noite escura. Quando no dia seguinte nos encontramos para um almoço banal num bistrô, eu já estava refeito; era o mesmo conhecido de sempre, apenas cordial e de ar meio neutro, e ela era outra vez ela mesma, devolvida à sua realidade banal de pessoa presente, sem o prestígio misterioso da mulher que partira”.

POBRE MORA ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS

Os cursos de inglês (e há um deles em cada esquina) recomendam cuidado ao traduzir a expressão It’s raining cats and dogs, que, nessa língua de barbares, não quer dizer que as nuvens nos estão bombardeando com cães e bichanos, mas que está chovendo muito.  Em português, dir-se-ia que chove a cântaros; em “brasileiro”, que está caindo um toró. Temos, sim, grande cabedal nessa área. Aqui, procuram-se chifres em cabeça de cavalo, a corrupção dá no meio da canela, a mídia bota a boca no trombone, os pobres moram onde Judas perdeu as botas (mesmo lugar onde o vento faz a curva), pagam o pato e ficam a ver navios.

COM A GLOBALIZAÇÃO, A BOBAGEM CRESCE

A repórter da Rede Record, descrevendo as consequências de um acidente ecológico num rio, afirma: “O cheiro de óleo aqui é bastante forte”. Mas sua coleguinha da Globo, no Telecurso, conseguiu sair-se pior: “O Japão foi bastante arrasado na Segunda Guerra”. No começo, empregar bastante em lugar de muito era só um regionalismo. Hoje, com essa tal de globalização, a bobagem rompeu a fronteira paulista, espalhou-se feito chuchuzeiro de beira de cerca e atravessou mares nunca dantes navegados: os exemplos citados ocorreram em Cascavel/PR e Rio de Janeiro. E o segundo foi numa teleaula, o que lhe dá risco de crescer e multiplicar-se.

A PALMATÓRIA (AINDA BEM) FOI PROIBIDA

Muito e bastante não são sinônimos, salvo na linguagem das ruas (em São Paulo e adjacências). Seus significados principais são bem conhecidos: muito é em grande quantidade, em abundância, excessivo, demasiado; bastante (de sentido mais restrito) é o que basta, suficiente, necessário, na medida certa. A repórter, se não estivesse em moda o horror à simplicidade de estilo, diria: “O cheiro de óleo aqui é muito forte” – e guardaria o bastante para momento oportuno. Quanto a dizer (numa aula!) que o Japão foi bastante arrasado, não há perdão possível: é erro grosseiro que, aplicada a lei do professor Chalupp, seria punível com bolos de palmatória.

A REGRA: “COMPLICAR SE FOR POSSÍVEL”

O verbo arrasar é parecido com o verbo engravidar, se me entendem. Assim como as mulheres não ficam “bastante grávidas”, um país (o Japão, no caso) não tem como ficar “bastante arrasado”, a não ser na cabeça oca de certos profissionais. Nos dois casos, curiosamente, deve-se dar folga, igualmente, a muito e bastante: mulher “muito grávida” seria uma estupidez semelhante à mencionada. Resumindo, o Japão foi arrasado (assim, sem qualquer penduricalho), enquanto a mulher da nossa hipótese ficou grávida (embora possa também ficar arrasada com tal ocorrência). A regra nas redações parece ser “complicar, sempre que possível”.

UM PROFESSOR QUE DISPENSAVA PICILONES

Se o folclórico professor de Direito alguma vez maltratou seus alunos (sempre com um dichote na ponta da língua), a mídia regional o maltratou muito mais: chamou-o de Acioly, Aciolly, Accioly, Acciolly e, em menor grau, Acioli. Repórteres precisam, diante de nomes fora do comum, ter comportamento diferente dos maus policiais: antes de bater, perguntar. Certa vez, por imposição profissional, inquiri o citado professor sobre como grafar seu nome.  A resposta veio em jeito irritado-gozador-didático, marca Acioli da Cruz Moreira: “Meu nome não tem consoante dobrada nem picilone”. Picilone? Sim, picilone.

O PICILONE É ESNOBADO PELOS DICIONÁRIOS

O picilone é uma espécie de filho bastardo da língua portuguesa: existe, mas os filólogos lhe fecham os olhos, viram a cara e arrebitam o nariz. Está na rua e em registros de obras artísticas, mas os dicionários não o aceitam. É palavra de indisfarçável sabor brasileiro, contra o ípsilon, que tem gosto de coisa importada. O picilone não está no Aurélio, nem no Michaelis, não tem assento no Priberam (português), nem, suponho, no Houaiss. Zé Dantas, em ABC do Sertão/1953 (com Luiz Gonzaga), diz que “até o ípsilon,/lá é picilone” e, ao “ensinar” o alfabeto lista: “… tê, u,vê, xis, picilone e zê”.

NOEL EMPREGOU A LETRA COM DOIS SENTIDOS

Houve em 1931 um Acordo Ortográfico que “cassou” as letras K, W e Y (agora reintegradas). Noel Rosa se valeu da oportunidade e fez Picilone (para a menina Yvone, irmã de um amigo), quando empregou dois sentidos da palavra: como gíria e como letra do alfabeto. “Yvone, Yvone / eu ando roxo / pra te dizer um picilone”, canta o Poeta da Vila, e, em seguida, diz o picilone: “Já reparei outro dia / que o teu nome, ó Yvone, / na nova ortografia, / já perdeu o picilone”. O coco Sebastiana, de Rosil Cavalcanti / 1953, fala de uma comadre Sebastiana que foi convidada para dançar e xaxar lá na Paraíba, e deu o que falar.

DESVAIRADA, SEBASTIANA GRITA: PICILONE!

Essa respeitável senhora “veio com uma dança diferente e pulava que só uma guariba” (espécie de macaco bugio, barbado e barulhento).  Pois saibam todos que essa surpreendente comadre Sebastiana, desvairada no meio do salão, gritava (por motivações incertas e não sabidas, mas com o testemunho insuspeito do grande Jackson do Pandeiro) “a, e, i, o, u… picilone!”. A comadre Sebastiana era, já se vê, atrevida, pois meteu um picilone entre as vogais, sem pedir licença aos linguistas. Rastreado em Ilhéus (1996), Pernambuco (1953), Rio (1931) e Paraíba (1953), por que o picilone não está nos dicionários?

A “ARITMÉTICA” DE JACKSON DO PANDEIRO

É clicar e ver o Rei do Ritmo, um cantor que divide as frases com maestria, uma espécie de professor da matéria: o paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), mostrando o picilone da comadre Sebastiana (o picilone de Zé Dantas está num clipe especial desta coluna).

Fonte: Coluna “Universo Paralelo”, publicada no Blog “Pimenta na Muqueca”, em 27/03/2011.

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Palavra de Blogueiro: “Em qual escola você estudou, Carlos Marques?” ou “Falando sobre o aniversário do diretor do CAIC”

PALAVRA DE BLOGUEIRO 

Carlos Marques

No último sábado, dia 26 de março, a comunidade escolar do Centro de Atenção Integral à Criança – Jorge Amado passou por um momento especial: o aniversário do Professor Carlos Marques, atual gestor da unidade de ensino.

Para fora do Blog do CAIC, eu sou funcionário da escola. Faço parte do Conselho Escolar, procuro dar minha parcela de contribuição para fazer da escola um lugar cada vez melhor para todos e todas.

Contudo, por mais que eu tente, sempre percebo que o Blog do CAIC Jorge Amado tem muito de mim, como autor, tanto quanto existe muito do diretor na escola que ele dirige.

Vou usar esse espaço, então, para falar dele, do diretor do CAIC e do seu trabalho.

O professor Carlos é alguém que tem uma vida que vai para além dela própria, cheia de grandes registros diretamente associados aos projetos profissionais que já realizou.

Trata-se, aí, de um jovem cheio de vigor que carrega consigo a sabedoria das boas experiências. Então, “qual foi a escola que o ensinou a ser assim?”, perguntaria alguém…

É possível que essa escola tenha sido a própria vida. Ou que os “profissionais” que o transformaram nessa pessoa que ele é hoje tenham sido os seus amigos, outros colegas de trabalho. E que essa aprendizagem tenha acontecido através da análise, da observação, do planejamento, da capacidade que tem de transformar experiências compartilhadas em ações efetivas que melhoraram não somente a vida dele. Carlos Marques é alguém que conseguiu repercutir os resultados dessa melhora para a vida de outras centenas de pessoas, direta ou indiretamente.

Daí vem o brilho que faz com que se destaque a principal característica de sua personalidade: amor ao trabalho.

Cheio de vaidades, como não poderia deixar de ser, traz consigo o peso do perfeccionismo. E, sendo perfeccionista, sempre realizou tudo o que foi possível, e, às vezes, aquilo que muitos acreditaram ser impossível. Ele foi lá e FEZ!!!

Em qual escola você aprendeu isso, Carlos Marques???”. Não importa. O que importa é que, a bem da verdade, parece que a escola que desenhou essa pessoa que você é hoje pode ser exatamente a escola que você dirige. Os cidadãos que passam pelo CAIC hoje pode ser um Carlos Marques amanhã.

Ele transformou a própria vida como quem derruba barreiras do destino e reconstrói novos alicerces; mais sólidos. E hoje permite que estudantes tenham condições plenas de chegarem aonde você chegou.

Como diretor, às vezes, grita, esbraveja. Ele também brinca, conta piadas, ouve músicas. Assina papéis, toma decisões. Em sua prática cotidiana faz disso uma extensão de um brilho interior que ilumina a todos os que estão a sua volta. Portanto, parabéns!

Parabéns, Carlos Marques. Parabéns por ser profissional dedicado, por ser um homem de visão, por ser um grande ser humano, ou simplesmente por ser uma pessoa. Uma pessoa presente na vida de muitas outras.

Feliz Aniversário!

Eric Thadeu Nascimento Souza.

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quarta-feira, 30 de março de 2011

Prefeitura negocia financiamento para “Um Computador por Aluno”

O secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, reuniu-se na manhã desta Terça-feira, 29 de março, com o gerente-geral da Caixa Econômica Federal, Wilton Mourão Barbosa, para negociar o financiamento que permitirá a compra de 3.305 computadores. As máquinas darão suporte ao projeto “Um Computador por Aluno”, iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES, cuja meta de início é o segundo semestre deste ano. O termo de adesão ao citado programa foi assinado pelo prefeito Capitão Azevedo no dia 1º de março.

A possibilidade do governo municipal é de obter o empréstimo no valor de R$1,150 milhão. Essa quantia será paga, com juros de 0,83%, num prazo de 36 meses, o que geraria prestações em torno de R$32 mil – conforme detalhou o secretário, durante a referida reunião. Ele ressalva, no entanto, que fará contato com todos os bancos antes de decidir qual financiará a compra dos micros. O escolhido, obviamente, será o que oferecer melhores condições de pagamento.

Os beneficiados

Segundo explicou o secretário Gustavo Lisboa, os computadores adquiridos serão usados por alunos de 11 a 14 anos, integrantes do CAD (Ciclo da Pré-adolescência e Adolescência - Fases 1, 2 e 3).

“Nós gostaríamos que já fosse para todos; como ainda não é possível, começaremos por esses. É uma oportunidade que estaremos dando também para os professores, que terão 360 horas de formação continuada para aprender a usar os softwares e assim orientar os alunos no uso dos computadores”, analisa, por fim, o secretário municipal de Educação.

Um Computador Por Aluno 2 Um Computador Por Aluno

Texto e reportagem: Celina Santos. Fotos: Celina Santos. Direto do site da Prefeitura de Itabuna, publicado em 29-03-2011. Especialmente revisado para o Blog do CAIC Jorge Amado.

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Itabuna finaliza preparativos para III Congresso de Educação

Uma comissão formada por técnicos da Secretaria Municipal de Educação, do Conselho Municipal de Educação (CME) e da 7ª Diretoria Regional de Educação (DIREC 7) está empenhada na organização do III Congresso Municipal de Educação de Itabuna, que será realizado no próximo dia 31 de março, no auditório da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), no horário das 7h30min às 18 horas.

Durante o Congresso, 200 delegados representantes de diversos segmentos ligados ao setor educacional estarão procedendo “Avaliação do Plano Municipal de Educação – PME”, que vem sendo implementado desde 2008. O objetivo é ponderar o cumprimento das metas estabelecidas pelo PME e debater as fragilidades e dificuldades encontradas para a execução plena das demais metas. Ao final, os participantes definirão estratégias para o plano educacional itabunense.

A programação do III Congresso Municipal de Educação de Itabuna terá início com o credenciamento dos delegados, às 7h30min. A solenidade de abertura, está programada para às 8h30min, com a execução dos hinos oficiais e pronunciamentos do secretário de Educação, Gustavo Joaquim Lisboa; da titular da DIREC 7, Miralva Moitinho; da presidente do CME, Maria Lúcia Bittar Santos e do prefeito José Nilton Azevedo.

Em seguida, haverá a leitura e aprovação do regimento da conferência. Na sequência, após um rápido intervalo, os delegados serão divididos em 10 grupos de trabalho, conforme as temáticas definidas, a exemplo da educação do campo, financiamento e gestão, educação superior e educação especial. Das 200 vagas para os delegados que participam do Congresso com direito a voz e voto, 50% estão reservadas aos professores e a outra metade estará dividida em os segmentos dos estudantes, dos pais de alunos, sindicalistas, rede privada de ensino e entidades da sociedade civil organizada.

III Congresso PME - 2 III Congresso PMETexto: Erivaldo Bomfim - Fotos: Pedro Augusto – Direto do site da Prefeitura de Itabuna, publicado em 23/03/2011. Especialmente revisado para o Blog do CAIC Jorge Amado.

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sábado, 26 de março de 2011

Construção do Estádio de Esporte Amador de Itabuna tornará o CAIC Jorge Amado uma escola mais segura

O anúncio feito, nesta semana, pela Secretaria de Esportes do município de que o Estádio de Esporte Amador de Itabuna será construído no terreno localizado aos fundos do Centro de Atenção Integral à Criança – Jorge Amado foi recebido com muito ânimo pela comunidade escolar.

Atualmente, o terreno é um grande campo aberto, sem muros, sem iluminação e utilizado por moradores dos bairros próximos como caminho alternativo para se chegar à escola. O grande problema é que, além de cidadãos de bem, o mesmo caminho é usado também por pessoas de má índole que adentram o espaço do CAIC e podem provocar problemas na unidade de ensino.

Com a construção do novo estádio, o terreno aos fundos do CAIC será isolado e isso trará mais segurança para a escola.

Confira, abaixo, a nota oficial publicada no site da Prefeitura de Itabuna. Segundo a mesma, o início da obra deverá acontecer ainda em 2011.

 

Prefeitura de Itabuna planeja construir Estádio do Esporte Amador

A falta de um campo para realizar treinamentos sempre afligiu os praticantes do esporte amador em Itabuna. Mas, agora, o governo municipal sinaliza com a possibilidade concreta de esse problema ser resolvido. Na última quarta-feira (16), o prefeito Capitão Azevedo foi recebido em audiência pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva, para apresentar o projeto do “Estádio do Esporte Amador”.

A obra, orçada em R$3 milhões, tem previsão de término em dois anos. Para tanto, a expectativa é contar com recursos do referido ministério, já que requer um valor considerável. “Esse é um projeto que já estava no meu programa de governo desde o início, desde a campanha”, lembra o prefeito Azevedo.

Na reunião com o ministro também estiveram presentes o secretário municipal de Esportes, Alcântara Pellegrini, e o deputado federal Luiz Argôlo (PP). “Ele abriu as portas para que nós chegássemos até o ministro Orlando Silva”, reconhece o secretário itabunense, que explica detalhes sobre o projeto para o qual se busca apoio nesse momento. “O campo será na área do CAIC - Centro de Atenção Integral à Criança -, que fica no bairro Sarinha, e terá uma área de 2,23 hectares, ou seja, 22.300 metros quadrados”, adianta ele.

Estrutura

Alcântara Pellegrini explica que o estádio abrigará a seguinte estrutura: arquibancada para 3.500 pessoas, vestiários, sala para policiamento, auditório para realização de eventos com capacidade para 200 pessoas, dois bares, pista de atletismo, além da sede da LIF (Liga Itabunense de Futebol) e da AAFI (Associação de Árbitros de Futebol de Itabuna). “Teremos também espaço para outros esportes, como a capoeira”, enfatiza o secretário.

Segundo ele, o ministro Orlando Silva – que também é baiano – foi simpático ao projeto. “Ele tem certeza de que o esporte é o melhor caminho, principalmente para os jovens, e se comprometeu a buscar meios de liberação de verba para que a obra comece ainda esse ano”, afirma. E sentencia, animado: “Não tem outra porta para a inclusão que não o esporte; o esporte é magnífico”.

Estádio de Esporte Amador 2 Estádio de Esporte Amador

Texto: Celina Santos. Direto do site da Prefeitura de Itabuna, publicado em 21-03-2011.

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Núcleo de Tecnologia Educacional: informes importantes sobre a digitação dos pareceres no Programa IRIS

PROGRAMA IRIS

PROFESSORES DO CPA, CAD E PROEJA II:

Na Digitação do Diário, são atribuições do Professor Referência das turmas de CPA, CAD e Proeja II:

1. Colocar o perfil da turma;

2. Avaliar os indicadores do Sujeito-Aprendiz;

3. Configurar o calendário (os demais professores da turma também possuem esta atribuição);

4. Ao final do ano, digitar o Relatório Final dos alunos.

Fonte: Site do Núcleo de Tecnologia Educacional.

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sexta-feira, 25 de março de 2011

“Universo Paralelo” no Blog do CAIC

Ousarme Citoaian

CAYMMI E A ESCOLHA DO VERBO ACONTECER

Falamos aqui do verbo acontecer e seu bom uso, exemplificando com o clássico de Caymmi, Não tem solução (“Aconteceu um novo amor/ que não devia acontecer…”). Como conversa puxa conversa, chegamos hoje a outras acontescências (o termo foi inventado por Vilma Guimarães Rosa, que tem pedigree suficiente para tanto): o verbo está bem distribuído na MPB, pois só o mesmo Caymmi o empregou com certa prodigalidade em composições além da citada.  “Acontece que eu sou baiano,/ acontece que ela não é/ minha Nossa Senhora,/ meu Senhor São José”, diz ele emAcontece que eu sou baiano/1943.

EM CARTOLA, NINHO VAZIO, CORAÇÃO FRIO

Numa de suas melhores canções românticas, o cantor do mar da Bahia é didático sobre o sentido que defendemos para o verbo acontecer: “O amor acontece na vida/ estavas desprevenida/ e por acaso eu também” (Nem eu/1949). Perceba-se que oacontece é algo surpreendente, não está planejado, atinge os amantes distraídos. Cartola não deixa por menos: “Acontece que o meu coração ficou frio/porque nosso ninho de amor está vazio” – trazendo o mesmo sentido do não planejado: de repente (não mais que de repente), a ave bateu asas, ganhou o espaço, deixou vazio o primitivo ninho. Acontece.

O AMOR NOS IMPÕE URGÊNCIA E SURPRESA

Depois de Caymmi e Cartola, chega a vez de Abel Silva (com João Bosco), em Quando o amor acontece/1976: “O amor quando acontece/ a gente logo esquece/que sofreu um dia”.Vinícius disse que a mulher amada não vem; surge. Então é isso. Mesmo se estamos à espera, o ser amado acontece, emerge, sempre nos pega desprevenidos, nos impõe urgência e surpresa, taquicardia e respiração entrecortada. Os meninos Kim, César e Júlio, do ex-gospel Catedral atestam (Quando o amor acontece): “Quando o amor acontece/ é difícil dizer não”. Tudo muito longe da pobreza do acontece das colunas sociais e dos convites mal redigidos.

JORGE AMADO E SUA “SINFONIA INACABADA”

Bóris, o Vermelho é talvez o livro não publicado que mais teve espaços na mídia. Jorge Amado não lhe pôs o ponto final (e determinou que seus trabalhos não concluídos jamais venham a público). Bóris, de nome russo, é um hippie de Itapuã, de cabeça oca, interessado somente em surfe e erva. O sobrenome Vermelho se impôs devido a seu cabelo sarará. É na ditadura militar e um cara chamado Bóris, o Vermelho não fica impune, segue o figurino: prisão, tortura e morte (talvez por ser “morredor”). Apesar da cobrança dos rodapés dos jornais, o livro cedeu espaço para Tocaia grande, O sumiço da santa e outras obras, permanecendo como uma espécie de sinfonia inacabada do filho de Ferradas.

LIVRO QUE ESTAVA “EM TODOS OS JORNAIS”

Certa vez, numa coletiva em Ilhéus, Jorge Amado (foto) foi “alugado” por uma repórter, que lhe fez várias perguntas mais ou menos ociosas, às quais o escritor respondia pacientemente. Mas tudo tem limite. Lá pras tantas, quando ela perguntou se ele estava trabalhando “em algum livro, atualmente”, o autor deTerras do sem fim quase saiu do sério. Respirou fundo, virou-se para o poeta Telmo Padilha, que o acompanhava naquela aventura, e soltou, entre dentes: “Telmo, assim eu não aguento”. Mas agüentou. Repregou o sorriso no rosto, chamou a repórter de “minha filha” e lhe explicou, com certo enfado, que tecia um romance (era Bóris, o Vermelho), que estava “em todos os jornais”.

GREEN, TRANQUILO: “LEIA MEUS LIVROS”

Mas nem todo mundo tem a bonomia de Jorge Amado. Em 1958, o escritor Graham Greene (foto) esteve no Brasil e, ainda no aeroporto Tom Jobim (então chamado Galeão), deu uma exclusiva ao irrequieto repórter Severino de Albuquerque, dos Diários Associados. Ou melhor, quase deu, pois só houve uma pergunta e uma resposta. Severino: Mr. Greene, quais são os livros que o senhor escreveu? Mr. Greene (com tranquilo ar britânico, mesmo sem cachimbo): Meu filho, volte para casa, leia meus livros e só depois venha me entrevistar. A historinha eu tirei do delicioso Nonadas – O livro das bobagens (Flávio Moreira da Costa – Francisco Alves/2000), ótima leitura para pessoas de bom ou de mau humor.

ANTIGA LIÇÃO QUE MUITOS NÃO APRENDERAM

Há quem ache que Greene (1904-1991), autor de clássicos lidos em todo o planeta (por exemplo, O poder e a glória, Nosso homem em Havana), foi muito duro com o repórter. Eu, não (até porque ele respondeu em tom educado). A mais primária das lições que um entrevistador aprende é que ele precisa conhecer o básico sobre o entrevistado. Repórter que pergunta a um escritor (músico, pintor, ator e outros) o que ele fez, conforme já vi em nossa mídia, revela-se, além de ignorante do assunto, despreparado profissional e grosseiro com a pessoa entrevistada. O autor de O americano tranquilo deixou uma lição que não deve ser desdenhada pelas novas gerações de comunicadores.

ATRAPALHAÇÃO AO REDOR DE POLICHINELO

Em edição recente, conhecido jornal diário de Itabuna, referindo-se a uma investigação conduzida pelo Ministério Público Estadual, afirma: “Ninguém toma conhecimento do que irá acontecer com os vereadores que tiveram participação na malandragem da Câmara”. E conclui, para minha mais absoluta palidez de espanto: “É um segredo polichinelo (sic), guardado a sete chaves”. Data vênia, creio que foi confundido o significado dessa expressão popular e antiga, velha de muitos séculos, quando ainda estava em moda a Commedia dell´Arte, talvez mãe e pai do teatro de rua.

AFINAL, O QUE É “SEGREDO DE POLICHINELO”?

Segredo de Polichinelo (assim, com preposição e P grande!) significa, ao contrário do publicado, alguma coisa que é considerada segredo, mas que todos já sabem, isto é, aquilo que alguém trata confidencialmente, mas que deixou de ser segredo, é algo de conhecimento público. A referência é ao personagem Polichinelo (na ilustração), da modalidade teatral européia (italiana, mormente) Commedia dell´Arte (com início lá pelo século XVI). Elementos mais conhecidos desse gênero são Colombina, Pierrô e Arlequim, um triângulo amoroso do Carnaval, na já longínqua era pré-trio elétrico.

PIERRÔ CHORA PELO AMOR DE COLOMBINA

Esses elementos ítalo-franceses estão incorporados à nossa cultura, via MPB: “Pierrô, Pierrô/ teu destino, tão lindo/ é sofrer, é chorar toda a vida…” (Pierrot, Joubert de Carvalho-Paschoal Carlos Magno/1932); “Um Pierrô apaixonado/ que vivia só cantando/ por causa de uma Colombina/ acabou chorando, acabou chorando” (Noel Rosa-Heitor dos Prazeres/1936); “Colombina eu amei/ mas você não quis/ eu fui para você/ um Pierrô feliz” (Colombina, Armando Sá-Miguel Brito/1956); “Arlequim está chorando/ pelo amor de Colombina/ no meio da multidão” (Máscara negra, Zé Kéti/1967).

POLICHINELO PARECE RIR DOS APAIXONADOS

Polichinelo é uma espécie de palhaço, que parece se divertir com a confusão de sentimentos que vê a seu redor: Pierrô ama Colombina (foto), que ama Arlequim, que ama todas as belas damas do salão. Na irônica canção de Noel e Heitor, o triângulo amoroso da Commedia dell´Arte aterrissa no Carnaval do Rio de Janeiro e, por extensão, na cultura brasileira. Clique e (re) veja a leitura da dupla, na voz de Betânia.

Fonte: Coluna “Universo Parelelo”, publicada no Blog “Pimenta na Muqueca”, em 20/03/2011.

Nota do Blog do CAIC Jorge Amado: Nessa semana, o Blog do CAIC Jorge Amado demorou um pouco  para publicar a coluna “Universo Paralelo”. Por acaso, ocorreu que durante a semana, a própria fonte original de publicação da coluna (o blog “Pimenta na Muqueca”) fez menção sobre o comentário de uma leitora e a emoção que esse comentário teria causado em Ousarme Citoaian. Para entender, clique aqui.  E eis que, palavra aqui, comentário acolá, o “Pimenta” deixou escapar que o autor da coluna, assim como suspeitava o autor do Blog do CAIC trata-se de alguém que usa um pseudônimo. “Ousarme Citoaian”, que é UM ou UMA brilhante literato(a), conhecedor(a) da cultura e das letras genuínamente grapiúnas pode ser ELE ou pode ser ELA.

O Blog do CAIC Jorge Amado não quer, sob hipótese alguma, instigar os seus leitores a colocarem seus dons investigativos à prova para descobrirem quem, afinal, seria o misterioso ou a misteriosa OUSARME CITOAIAN. Descobrir sua verdadeira identidade seria como retirar da coluna aquilo que ela tem de mais aprazível: o seu “ar literário”. Os grandes intelectuais e literatos do Brasil escondiam-se por traz de heterônimos e personagens criados por eles próprios. E persistiram assim por muito tempo, alguns dos quais só foram descobertos depois que morreram. Assim, temos nós, agora, nossa marca de uma grande expressão cultural inspirada no melhor não só da Literatura Grapiúna, mas, sobretudo, em algo que, durante muito tempo, levou grandes intelectuais ao auge do sucesso. Assim, desejamos que seja também com Ousarme Citoaian, pedindo a Deus que continue inspirando essa pessoa a continuar esse brilhante trabalho. E ratificamos que o “Blog do CAIC” reproduz todas as semanas a coluna “Universo Paralelo” pelo seu valor didático em relação aos usos da Língua Portuguesa.

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Campanha da Fraternidade 2011 e Quaresma - Apresentação

Quaresma é tempo de escuta da Palavra, de oração, de jejum e da prática da caridade como caminho de conversão, tendo como horizonte a celebração do Ministério Pascal do Nosso Senhor Jesus Cristo. E somos convidados a aproveitar esse tempo de graça, valorizando os canais pelos quais esta se comunica: a oração, a participação nos sacramentos da penitência e da eucaristia, as práticas devocionais desse período e, de modo especial, a Via-sacra e o Santo Rosário.

No mundo em que vivemos, somos diariamente interpelados por vários rostos sofredores, que clamam por nossa solidariedade. A Igreja samaritana não pode passar adiante indiferente na presença de tantos irmãos e irmãs que dela esperam acolhida fraterna, ombro amigo e mãos generosas que os ajudem em sua caminhada para o Pai.

A Campanha da Fraternidade é um excelente auxílio para bem vivermos a Quaresma. Com sua metodologia característica do Ver-Julgar-Agir, baseada, a cada ano, num tema e num lema, a Campanha da Fraternidade nos oferece uma ótima oportunidade para superarmos qualquer dicotomia entre fé e vida.

Este ano, a CNBB propõe que todas as pessoas de boa vontade olhem para a natureza e percebam como as mãos humanas estão contribuindo para o fenômeno do aquecimento global e as mudanças climáticas, com sérias ameaças para a vida em geral, e a vida humana em especial, sobretudo a dos mais pobres e vulneráveis. É nesse contexto que a CNBB propõe, para 2011, a Campanha da Fraternidade com o tema Fraternidade e a vida no planeta e com o lema A criação geme em dores de parto (Rm 8:22).

À medida que cada cristão ou cristã for capaz de vivenciar seriamente o batismo, sua conversão diária não será uma dimensão permanente em sua vida.

Que o Senhor da Vida nos abençoe em nossa caminhada quarismal e, mais ainda, em nossa marcha diuturna, na direção do Reino que nos foi preparado antes da fundação do mundo (cf. Ef 1). Associados à morte de Cristo pelo batismo, nós o seremos, também, na sua ressurreição. E Deus será tudo em todos.

Brasília, 04 de outubro de 2010, na memória de São Francisco de Assis.

Dom Dimas Lara Barbosa – Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (Secretário Geral da CNBB)

Campanha da Fraternidade Apresentação0001

Fonte: Revista “Construir Notícias” – Edição 56 – Ano 10 – Janeiro / Fevereiro 2011.

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Secretaria da Educação prepara Avaliativas para a Rede Municipal de Ensino

Com a ajuda dos atiradores do Tiro de Guerra 06-007, a Secretaria da Educação de Itabuna está finalizando os preparativos para a aplicação das Avaliativas da Rede Municipal de Ensino, marcada para o período próximo de 28 a 31 de março. Ao todo, serão avaliados 8.250 alunos dos segmentos Ciclo da Infância (Fases II e III), Ciclo da Pré-Adolescência (Fases II e III) e Ciclo da Adolescência (também Fases II e III), além do Programa de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA I e II).

Na manhã desta terça-feira, dia 22, o trabalho esteve concentrado no encarte das provas e foi executado pelos integrantes do Tiro de Guerra. O objetivo da avaliação é diagnosticar o nível de aprendizagem dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática. As Avaliativas da Rede Municipal de Ensino de Itabuna se baseiam na matriz curricular de referência da Provinha Brasil, nos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais) e nos indicadores para o acompanhamento da aprendizagem constantes no Programa Iris, desenvolvido pelo Departamento de Pesquisas, Planejamento e Informações Gerenciais da Secretaria da Educação.

A partir das Avaliativas, com base nos indicadores de aprendizagem e nos descritivos do nível de dificuldade apresentado pelos alunos, a Secretaria desenvolve projetos de intervenção e de auxílio no processo de ensino-aprendizagem junto às equipes gestoras das unidades escolares. A aplicação das Avaliativas é coordenada pela diretora do Departamento de Educação Básica, Fátima Vasconcelos.

Segundo a assessora do Ensino Fundamental Anos Iniciais, Priscila Reis Trindade, “as intervenções são focadas no trabalho implementado pela Secretaria da Educação, através da equipe de Formação Continuada, do Laboratório de Aprendizagens, bem como das coordenações pedagógicas das escolas e de ações especificas das assessorias de Ensino Fundamental”.

A avaliação da Rede Municipal de Ensino de Itabuna é realizada desde o ano de 2007. De 2008 até o ano passado, segundo a assessora do Ensino Fundamental Anos Iniciais, Priscila Reis Trindade, a SEC tem registrado avanços significativos no desempenho dos alunos, tanto nos anos iniciais quanto nos finais.

 Avaliativas 2011 - 2 Avaliativas 2011 Texto: Erivaldo Bomfim - Foto: Pedro Augusto – Direto do site da Prefeitura de Itabuna, publicado em 22/03/2011. Especialmente revisado para o Blog do CAIC Jorge Amado.

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Escolas municipais de Itabuna terão centrais de monitoramento

A Prefeitura de Itabuna, através da Secretaria da Educação (SEC), acaba de adquirir 50 centrais de monitoramento para serem instaladas em igual número de escolas da Rede Pública Municipal de Ensino. Os equipamentos incluem sensores de presença infravermelhos, baterias seladas, sirenes e cabos quatros vias.

De acordo com o secretário municipal da Educação, Gustavo Joaquim Lisboa, as escolas beneficiadas foram selecionadas considerando a vulnerabilidade em relação à segurança e por causa da incidência de arrombamentos registrados nos últimos anos. Ele explica que as centrais serão ligadas a um sistema de monitoramento da Guarda Civil Municipal (GCM), instalada na sede da corporação, localizada na Vila Olímpica, e já em funcionamento.

“O uso desta tecnologia nas escolas permitirá, além do monitoramento 24 horas por dia, o deslocamento rápido de uma equipe da GCM em casos de arrombamentos, ou em situações que exijam tal intervenção”, frisou o secretário. Para facilitar o deslocamento da equipe da Guarda até uma das escolas monitoradas, em diferentes pontos da cidade, também foram adquiridas 03 motocicletas.

“A nossa expectativa é que, a partir de agora, possamos coibir a ação de pessoas que têm a intenção de subtrair equipamentos das escolas, principalmente os da área de tecnologia. O monitoramento também será imprescindível para evitar atos de vandalismo e depredação do patrimônio público”, finaliza o secretário da Educação.

IMEAMTexto: Erivaldo Bomfim – Foto: Pedro Augusto – Direto do site da Prefeitura de Itabuna, publicado em 16/03/2011.

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Alunos do CAIC recebem o “Procon nas escolas”

O departamento de Defesa do Consumidor no município deu início nesta terça-feira (15) ao projeto “Procon nas escolas” no Centro de Atenção Integral à Criança – Jorge Amado, em Itabuna, com a iniciativa de expandir os conhecimentos sobre direitos e deveres do consumidor aos alunos das redes públicas, estaduais, municipais e particulares. O projeto, que é desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Itabuna, marca, neste 15 de março o Dia Internacional do Consumidor e se estenderá durante todo o ano letivo com a realização de palestras capazes de estimular a formação do caráter e da personalidade.

Diante do desconhecimento por grande parte das pessoas com relação aos direitos e deveres do consumidor, o PROCON resolveu levar às escolas tais informações. De acordo com o advogado e diretor da unidade em Itabuna, Sidenilton Pereira, o projeto visa ampliar os conhecimentos dos jovens e adultos, de maneira que estes possam ser difundidos entre os seus amigos e familiares. “O objetivo é ministrar palestras sobre o direito do consumidor e criar uma consciência, tornando-os cientes dos seus direitos. De certa forma,  queremos ajudar na formação do seu caráter para o desenvolvimento da sua personalidade”, explica.

O público alvo, no CAIC Jorge Amado,  foram os alunos do Ciclo da Adolescência (CAD) e do Programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal. Já nas escolas da rede estadual e particular, o projeto atenderá os alunos do 2º e 3º anos do Ensino Médio. Durante o encontro realizado no CAIC, os alunos puderam conferir algumas noções sobre o Direito do Consumidor, sendo que no final da palestra os alunos tiveram a oportunidade de esclarecer as suas dúvidas.

Paralelo

Para a coordenadora pedagógica do CAIC, Paula Cátia Silva Oliveira, o ‘PROCON nas escolas’ “chegou para somar outra iniciativa desenvolvida pela unidade de ensino, voltada para a melhoria qualidade do adolescente,  abrindo novos horizontes do mesmo para um consumo consciente. A gente trabalha com a questão de eles terem responsabilidade, consumir coisas que não irão danificar o meio ambiente. Então, esse projeto multiplica nossas ações na escola. Esperamos que eles passem a ter consciência do que é consumir, que não é gastar exacerbadamente, mas gastar com consciência, naquilo que é realmente útil e não fútil”, destaca.

Proveniente das atividades desenvolvidas pelo colégio, o aluno do Ciclo da Adolescência – Fase II (CAD-II) Talmo Christyan, ressalta que além de esclarecer sobre as noções em torno dos direitos e deveres do consumidos, o projeto irá incentivar a ele e seus colegas para o consumo consciente. “Esse projeto vai beneficiar a todos nós, pois vamos aprender a não comprar exageradamente, mas somente o necessário”, declarou o jovem.

procon nas escolas 2 procon nas escolas 1

Texto e reportagem: Viviane Cabral – Fotos: Vinicius Borges –  Direto do site da Prefeitura de Itabuna, publicado em 16/03/2011. Especialmente revisado para o “Blog do CAIC”.

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