De acordo com o secretário de educação, Gustavo Lisboa, apenas três professores receberam o salário integral e com os 6% de reajuste programado para o mês de abril.
Para os demais, nem reajuste nem salário integral. Só ‘mordida’. Os salários depositados nas contas dos profissionais receberam ‘confiscos’ que variaram de R$ 300,00 a R$ 600,00. Quem deveria receber R$ 1.100, por exemplo, só encontrou pouco mais de R$ 450,00.
Quem trabalha 40h recebeu como se tivesse jornada de 20h semanais. A revolta é geral. Uma comissão de oito educadores esteve reunida com o secretário Gustavo Lisboa para ouvir justificativas e solução para o caso.
Lisboa atendeu o grupo, mas mostrou-se de mãos atadas para resolver o imbróglio. E foi claro e franco aos professores: - Não sei onde foi parar esse dinheiro.
Lisboa precisou aos professores que a mordida atingiu R$ 180 mil. Ainda não há uma explicação por parte da secretaria da Fazenda para o sumiço do dinheiro e o confisco no salário dos educadores. A reunião durou pouco tempo, pois o secretário de educação estava de viagem marcada para Curitiba (PR).
Na semana passada, num encontro com professores, Gustavo anunciou que a categoria iria receber os seus proventos já com os 6% de aumento negociado para abril [a segunda parcela do reajuste de 12% começa a ser paga em outubro.
O episódio só acirra os ânimos no governo. Quem esteve hoje com Gustavo, sentiu um secretário tenso com a situação e ainda mais nervoso do que na semana passada, quando desabafou com os professores numa assembléia no auditório da FTC. No encontro, reclamou que se sentia com “toneladas de pedras” nas costas. E que estava difícil continuar.
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