segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dica para melhor utilização da água

Reduza o tempo de banho. Além de economizar água, economiza-se também energia elétrica.

Banho

Essa foi a dica do mês de Janeiro / 2011 sobre como fazer o uso racional da água. Aguarde as próximas dicas no Blog do CAIC!!!

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Prefeitura inicia o recadastramento para o Programa Bolsa Família

A Prefeitura de Itabuna inicia na próxima terça-feira (1), o recadastramento de todas as famílias beneficiadas com o Programa Bolsa Família. Para facilitar o trabalho e evitar tumulto ou filas grandes, o processo será feito por etapa e dividido por bairros, obedecendo ao cronograma elaborado pela coordenação do programa.

O coordenador geral do PBF em Itabuna, Márcio Abreu orienta às famílias a procurarem a unidade de saúde de seu bairro, verificar o dia e o horário de seu atendimento e só depois seguir para o Estádio Luis Viana Filho onde acontecerá o recadastramento.

É necessária a apresentação de todos os documentos pessoais (carteira de identidade e de trabalho, titulo de eleitor e comprovante de residência) de todas as pessoas que residem na mesma casa.  No caso de menor de idade é exigida a carteira de identidade ou a certidão de nascimento além do comprovante de matricula da escola.

Márcio reafirma que a família beneficiada pelo programa só deve comparecer ao estádio, para efetivar o seu o recadastramento, na data pré-estabelecida para aquele bairro. Isso, segundo ele, irá garantir um atendimento mais tranqüilo e sem demora. O atendimento acontecerá das 8 às 14 horas, de segunda a sexta-feira.

Ele ressalta a importância do recadastramento, porque é somente por meio dele que a família continuará recebendo o beneficio. Se o recadastramento não for feito o pagamento do benefício será bloqueado. Márcio lembrou ainda que é esse banco de dados, que agora está sendo atualizado, que os governos Federal, Estadual e municipal usa para a execução de ações e projetos como o Minha Casa, Minha Vida.

“De posse do endereço correto e atualizado podemos localizar a família beneficiada e, com isso, poder inseri-la em qualquer outro programa assistencial que no futuro venha a surgir”. 

O programa Bolsa Família atende hoje a 21 mil famílias em Itabuna e a expectativa é de que todas elas sejam recadastradas.

Márcio Abreu

Texto: Rosi Barreto – Foto: Osvaldo Bispo. Direto do site da Prefeitura de Itabuna, em 28/01/11.

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domingo, 30 de janeiro de 2011

“Universo Paralelo” no Blog do CAIC

por: Ousarme Citoaian

MUNDO VISTO POR SAPO NO FUNDO DO POÇO

Circula na internet um texto de ataque grosseiro aos que adotam a forma presidenta. É um monte de sandices que a direita ora desempregada chama de “aula de português”, misturando presidenta, adolescenta, pacienta e eleganta no mesmo pacote grotesco, etiquetado como “linguagem do PT e seus sequazes”. Trata-se de estultice travestida de erudição, somada a falta do que fazer e preconceito – nascido nas mesmas fontes que se opunham a Lula por ele ser “analfabeto” e beber cachaça. O ex-presidente chamou isso de “pequenez da oposição”. Disse-o bem, pois parte do seu enorme prestígio pode ser creditada justamente a opositores que têm do mundo essa visão de sapo no fundo do poço.

O TERMO “PRESIDENTA” É ANTERIOR AO PT

A palavra presidenta é muito mais velha do que o grupo político hoje no poder em Brasília. O português Castilho (Antônio Feliciano de), nascido em1800 (e lá se vão dois séculos e pico!), a empregou – citado por Mário Barreto (Novos Estudos da Língua Portuguesa). Ariano Suassuna também grafa presidenta várias vezes na sua obra maior, O Romance d´A Pedra do Reino/1971. Numa busca rápida (minha edição – a 5ª da José Olympio – tem mais de 750 páginas!), encontro duas referências (pág. 304 e 391): ele trata Dona Carmem Gutierrez Torres Martins como “presidenta perpétua” da enigmática entidade As virtuosas damas do cálice sagrado de Taperoá.

GROTESCA “AULA” DE PRECONCEITO E MÁ-FÉ

A prometida “aula de português” se frustra, sufocada por despreparo, preconceito e má-fé. A analogia de  presidente (gênero masculino) com adolescente, paciente e elegante (comuns de dois) é fraudulenta – e ninguém precisa ser linguista para saber dessas coisas primárias. Eu sempre advoguei presidenta, mas tenho como aceitáveis as duas formas (presidente, consagrada pelo uso, e presidenta, por ser gramaticalmente correta). Mas há controvérsias. Para Marcos de Castro (A Imprensa e o Caos na Ortografia) só existe uma forma: “mulher sempre será a presidenta”, diz ele, “não só como reivindicação feminista, mas também por questão linguística”.

AFINAL, QUAL É A PIOR FALA BRASILEIRA?

Perguntaram ao professor Pasquale Cipro Neto (famoso comentador de questões de língua portuguesa na mídia) onde se falava o pior português do Brasil e ele insinuou que era São Paulo, exemplificando com “dois pastel” e “acabou as ficha” (esqueceu “um chopes, mano”). Para ele, influência italiana. Mas não há unanimidade quanto a isso. Linguistas outros alertam que suprimir o “s” do plural não é “privilégio” de paulistas, mas uma prática comum nas camadas ditas incultas, do Oiapoque ao Chuí (ou ao Caburaí, se preferem). Nas nossas feiras, por exemplo, ouve-se que a dúzia de banana-maçã custa “dois real”.

SÃO PAULO EXPORTA PARA TODO BRASIL

Há expressões de paulistês que incomodam ouvidos habituados à pronúncia “nacional”, o padrão Rio de Janeiro (de acordo com Antenor Nascentes). É mal falado o português que chama a letra E (aberto) de Ê (fechado) – ou apelida o O de Ô. Sotaques de gente como Sabrina Sato (tenho um Asterix e os Vikings dublado por ela, uma tragédia) e Neto (aquele que comenta futebol na tevê) agridem ouvidos não paulistas. Mas o filólogo Marcos de Castro (obra citada) destaca como a pior coisa que se faz em São Paulo a frase do tipo “Nós estamos em cinco”, que ele diz ter ouvido até do carioca Jô Soares. Exportação de São Paulo, para o Rio.

DON FERNANDO PEREIRA LEITE, O GROSSO

Em outros tempos, dizia-se que o Maranhão, berço de Gonçalves Dias (foto), Raimundo Correia, Ferreira Gullar, Alcione e Humberto de Campos, falava o melhor português do Brasil. São Luís era então cidade “culta”, a Atenas brasileira. Noutro momento, por “contaminação” da cultura francesa, o maranhense estranhava se alguma pessoa se dirigia a outra de forma descortês. Conta o acadêmico José Sarney que lá pelo século XIX governava a província um certo D. Fernando Pereira Leite de Foyos, que destoava dos bons modos vigentes na área, por isso foi vitimado pela impiedade do povo: devido à sua escassa fineza de trato com os maranhnses, ganhou o sugestivo epíteto de Cavalo Velho.

VIVEMOS NOS TEMPOS DE CAVALO VELHO

Parece que vivemos aqui tempos daquele Cavalo Velho, como se a Bahia fosse um imenso curral (ou um presépio de bestas, como suspeitava Gregório de Mattos). O tempo passou, os bons modos e a linguagem foram jogados no mesmo saco de lixo da “globalização”, e hoje expressar-se deselegantemente é uma lei a ser seguida. Ser grosso é ser pop, e o que era regra virou exceção. Quanto ao sotaque, dizem os linguistas, há de  se preservá-lo, pois é uma forma de ligar o indivíduo e sua aldeia, responder à “pasteurização” da linguagem e valorizar os falares locais. Então, defendamos o direito de Sabrina (foto) e Neto, apesar da estranheza a nossos ouvidos nordestinos.

A PARAÍBA, APESAR DA FAMA, É FEMININA

“Paraíba masculina, mulher macho, sim senhor!” – diz o verso de Zé Dantas, gravado por Luiz Gonzaga, e que tanto constrangimento causou à mulher paraibana. O pior de tudo é que a “maldade” foi feita a um dos, se bem me lembro, dois únicos estados brasileiros “femininos”. O outro é a Bahia. Há predominância de nomes “masculinos” (Amazonas, Rio de Janeiro, Amapá, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e outros) e “neutros” (Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, por exemplo). “Eu vim da Bahia/ e algum dia eu volto pra lá”, diz a canção de Gil. Fala-se “Vim do Rio (ou do Pará e do Tocantins) e “Vimde São Paulo (de Brasília, de Goiânia, deMacuco).

OS ESTRANHOS POENTES DE TELMO PADILHA

Imagino (e tomara que os linguistas não me vejam como gafanhoto na seara que lhes pertence) que se trata, nos casos de São Paulo, Minas, Goiânia, Sambaituba e semelhantes (que não aceitam o  artigo ”o” ou “a”), de vestígio do gênero neutro latino. Mas deixo a explicação para quem dispuser de melhor engenho e arte do que eu. “Que artista é este que pinta/ estranhos poentes em Ilhéus?”, interroga Telmo Padilha, abonando nossa tese: o poeta não poderia dizer no ou na Ilhéus (a palavra, para este efeito, não é masculina nem feminina). Mas essa forma “neutra” também sofre pressão de escolhas regionais. O exemplo que me ocorre é Recife. Ou… o Recife.

ANTÔNIO MARIA TINHA SAUDADE DO RECIFE

“Eu nasci em Recife” seria a construção a nos tentar, pois a cidade, aparentemente, está no grupo dos neutros. Mas os recifenses fizeram sua própria regra: vou ao Recife, moro no Recife, gosto do Recife, pretendo passar o carnaval no Recife. Esse falar é típico local, para quem Recife é masculino, sim senhor. Gilberto Freire (foto) escreveu Assombrações do Recife Velho e Roberto Beltrão, no rastro, O Recife assombrado. “Sou do Recife/ com orgulho e com saudade” – chora o grandalhão Antônio Maria, no Frevo nº 3 do Recife. Observe-se a “masculinização” da palavra, a partir do título da música, cantada aqui por Geraldo Maia (ousei um incidental de Frevo nº 1 do Recife, do mesmo autor, com Betânia).

Fonte: Coluna “Universo Paralelo”, publicada no Blog “Pimenta na Muqueca”, em 30/01/2011.

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PROFMAT: Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

PROFMAT

Os profissionais que atuam na rede pública estadual e municipal de ensino agora têm mais uma possibilidade de qualificação através da Uesb: acaba de ser aprovado o curso de pós-graduação stricto sensu em Matemática, que será oferecido na modalidade de Ensino a Distância (EAD) da Universidade. O Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT) é um curso semipresencial, que também será disponibilizado por outras instituições de ensino superior, estaduais e federais, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), sob a coordenação da Sociedade Brasileira de Matemática (SBN).

De acordo com a coordenadora acadêmica de Educação à Distância da Uesb, Maria Sílvia Barbosa, “cada instituição elaborou um pré-projeto, especificando o coordenador e seu quadro docente, definindo ainda quantas vagas poderia oferecer e o local para a realização do curso. A partir disso, a proposta foi apresentada à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e à SBN, e após a avaliação, a Uesb foi contemplada com as 15 vagas que pleiteou”. A previsão é que o curso comece em março, com tempo médio de dois anos e meio a três anos para a conclusão.

O Exame Nacional de Acesso consistirá de uma única prova, com quatro horas de duração, realizada no dia 19 de fevereiro. As inscrições estão abertas até 31 de janeiro e deve ser efetuada exclusivamente via internet, na página do PROFMAT. O ingresso no Mestrado é voltado prioritariamente a professores das redes públicas de educação básica que atuem como docentes na área de Matemática. No caso de não preenchimento das vagas por professores das redes públicas de ensino, poderão ser disponibilizadas as vagas remanescentes à demanda social.

No ato do preenchimento do formulário eletrônico de inscrição, o candidato deverá informar dados pessoais de identificação; sua formação acadêmica (graduação); atuação profissional (docência); selecionar a Instituição Associada e o pólo (cidade) onde irá realizar o Exame Nacional de Acesso; e indicar a Instituição Associada e o pólo (cidade) onde pretende cursar o PROFMAT.

Para mais informações, confira aqui o Edital ou entre em contato com a sala da EAD, no telefone (77) 3425-9308.

Texto: Mellina Montanha. Fonte: COORDENAÇÃO FORMAÇÃO CONTINUADA MIDIAS NA EDUCAÇÃO - CICLO  INTERMEDIÁRIO - OFERTA 3 - UESB/UAB. Enviado diretamente para o e-mail do CAIC Jorge Amado, em 26/01/2010 (Via “NTM”).

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Notificar violência doméstica e sexual passa a ser obrigatório em estabelecimentos de saúde e de educação

A partir desta quarta-feira, os profissionais de saúde e de estabelecimentos públicos de ensino estão obrigados a notificar as secretarias municipais ou estaduais de Saúde sobre qualquer caso de violência doméstica ou sexual que atenderem ou identificarem.


A obrigatoriedade consta da Portaria nº 104 do Ministério da Saúde, publicada hoje, no "Diário Oficial da União" --texto legal com o qual o ministério amplia a relação de doenças e agravos de notificação obrigatória.


Atualizada pela última vez em setembro de 2010, a LNC (Lista de Notificação Compulsória) é composta por doenças, agravos e eventos selecionados de acordo com critérios de magnitude, potencial de disseminação, transcendência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle e compromissos internacionais com programas de erradicação, entre outros fatores.


Com a inclusão dos casos de violência doméstica, sexual e outras formas de violência, a relação passa a contar com 45 itens. Embora não trate especificamente da violência contra as mulheres, o texto automaticamente remete a casos de estupro e agressão física, dos quais elas são as maiores vítimas. A Lei 10.778, de 2003, no entanto, já estabelecia a obrigatoriedade de notificação de casos de violência contra mulheres atendidas em serviços de saúde públicos ou privados.


Segundo o Ministério da Saúde, a atualização da lista ocorre por causa de mudanças no perfil epidemiológico e do surgimento de novas doenças e também da descoberta de novas técnicas para monitoramento das já existentes, cujo registro adequado permite um melhor controle epidemiológico. Na última atualização haviam sido acrescentados à lista os acidentes com animais peçonhentos, atendimento antirrábico, intoxicações por substâncias químicas e síndrome do corrimento uretral masculino.


A Portaria nº 104 também torna obrigatória a notificação, em 24 horas, de todos os casos graves de dengue e das mortes por causa da doença às secretarias municipais e estaduais de Saúde. Também devem ser comunicados todos os casos de dengue tipo 4. As secretarias, por sua vez, devem notificar as ocorrências ao Ministério da Saúde.


PRIVACIDADE


O presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Marcos Gutemberg Fialho da Costa, destaca que as notificações de doenças e agravos sempre incluem o nome do paciente e que a responsabilidade pela preservação da privacidade das vítimas de violência será das secretarias de Saúde e dos responsáveis pelo Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).


Ginecologista, Fialho confirma que, até hoje, os médicos e profissionais de saúde só denunciavam os casos de violência com a concordância dos pacientes, a não ser em casos envolvendo crianças e adolescentes, quando, na maioria das vezes, o Conselho Tutelar era acionado.


Para o médico, a inclusão da agressão à integridade física na lista de notificações obrigatórias é um avanço, mas o texto terá que ficar muito claro, já que o tema violência contra a mulher ainda suscita muita polêmica, e cada profissional terá que usar de bom senso, analisando caso a caso, para não cometer injustiças e também não se sujeitar a sofrer processos administrativo e disciplinar.


Responsável pelas delegacias da Mulher de todo o estado de São Paulo, a delegada Márcia Salgado acredita que a notificação obrigatória dos casos de violência, principalmente sexual, vai possibilitar o acesso das autoridades responsáveis por ações de combate à violência contra a mulher a números mais realistas do problema. De acordo com ela, os casos de agressão contra a mulher não tinham que ser obrigatoriamente notificados à autoridade policial.


"A lei determina que cabe à vítima ou ao seu representante legal tomar a iniciativa de comunicar a polícia. No momento em que isso passa a ser de notificação compulsória e a equipe médica tem que informar a autoridade de Saúde, fica mais fácil termos um número mais próximo da realidade", disse a delegada à Agência Brasil, destacando a importância de que a privacidade das vítimas de violência, principalmente sexual, seja preservada.

Violência Sexual


Fonte: UOL/Folha (Compartilhado diretamente do Portal “MP Cidadania”, publicado por Clodoaldo Anunciação, em 26/01/2011).

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Secretaria da Educação convoca mais professores para Educação Infantil e Nível II

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, tornou pública, através do edital de convocação 001/2011, a convocação de novos professores, sendo 22 da Educação Infantil, 11 professores de Nível II – Ensino Fundamental e dois nutricionistas, todos aprovados no Concurso Público homologado através do Decreto 7.963, de 4 de março de 2008.

Os convocados têm o prazo para se apresentar até amanhã, dia 27, no Departamento de Recursos Humanos, no Centro Administrativo Firmino Alves, na avenida Princesa Isabel, 678, bairro São Caetano, munidos dos documentos relacionados no edital do concurso público municipal.

Para o secretário de Educação, Gustavo Lisboa, os profissionais que estão sendo contratados vão atuar no ano letivo da rede municipal de ensino, que começa 14 de fevereiro, substituindo aos profissionais que estão de licença ou que solicitaram aposentadoria. O grupo de novos professores participará inclusive da Jornada Pedagógica da SEC e que principia o calendário letivo de 2011.

Outro registro feito pelo secretário é que também agora nesse mês de fevereiro começa a funcionar a creche Gil Nunesmaia, no bairro Jorge Amado, que está sendo equipada e receberá um grande número dos profissionais contratados para a educação infantil. A unidade, considerada uma das mais avançadas da rede municipal, tem capacidade para 250 crianças.

Ele observa que com esta convocação já foram chamados 73% dos professores aprovados para a educação infantil e 62% dos concursados para o ensino fundamental nível II. Já a equipe de nutricionistas da Secretaria da Educação está sendo reforçada com mais dois profissionais.

Creche Gil Nunesmaia

Texto: Kleber Torres.  Reportagem: Osvaldo Bispo.  Foto: Pedro Augusto, direto do site da Prefeitura de Itabuna, em  26/01/2011. 

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Utilidade Pública – Desaparecimento de Adolescente

O Centro de Atenção Integral à Criança – Jorge Amado recebeu, nesta terça-feira, 25 de janeiro, a visita da senhora Rita de Cássia Ferreira dos Santos, mãe de Carolina Ferreira Barbosa dos Santos, jovem com 13 anos de idade.

Segundo Rita, a jovem Carolina saiu de casa no dia 04 de janeiro e não voltou mais. Como a mãe não possui uma foto recente da jovem, alguém comentou com a mesma sobre as fotos que são feitas dos eventos realizados no CAIC Jorge Amado.

Carolina Ferreira Barbosa foi aluna da escola em 2010. Numa busca feita pelos arquivos do Blog do CAIC, encontrou-se, então, uma foto da jovem (abaixo).

Ainda segundo a mãe, algumas informações dão conta de que a jovem foi vista ou está escondida em algum lugar próximo ao Bairro São Caetano, em Itabuna.

Ela solicita a quem tiver qualquer informação sobre Carolina, que entre em contato imediatamente com uma autoridade policial ou com o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente em Itabuna, através do telefone (73) 3613 1124.

caroline nova enquete

CAIC Jorge Amado abre novas turmas para o PROEJA

Escola oferecerá turmas de PROEJA nos turnos “Diurno” e “Noturno”.

Educação de Jovens e Adultos

O diretor geral do Centro de Atenção Integral à Criança – Jorge Amado, professor Carlos Marques, anunciou, nesta terça-feira, 25 de janeiro, que a escola ampliará, neste ano de 2011, as turmas destinadas ao PROEJA – Educação de Jovens e Adultos.

Segundo Marques, além das turmas ofertadas no turno Noturno, o CAIC Jorge Amado oferecerá vagas, também, para o Diurno, organizadas em duas faixas de horários, das 13:00hs às 17:30hs e também das 17:00hs às 20:00hs. Nesses horários, os cursos oferecidos serão os de Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries).

À noite, prevalecem as turmas já tradicionalmente oferecidas pela escola, no horário das 19:00hs às 22:20hs, para alunos do Ensino Fundamental (1ª à 8ª séries).

Os alunos interessados deverão procurar a Secretaria da escola, aberta todos os dias, de segunda à sexta, a partir das 8:00hs.

Para quem nunca estudou, os documentos necessários são:

- 1 pasta individual do aluno;

- Xerox da Certidão de Nascimento, Casamento ou da Carteira de Identidade;

- Xerox de um comprovante de endereço atualizado (conta de água, luz ou telefone);

- 1 foto 3 X 4.

Para o estudante que já tem vida escolar em andamento, os documentos necessários são todos já citados acima, e também o Atestado de Escolaridade ou a Transferência, emitidos pela última escola onde o aluno estudou.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A escola dos meus sonhos

por: Frei Betto

Escola 010001

Na escola dos meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar, consertar eletrodomésticos, a fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, a conhecer mecânica de automóvel e de geladeira e algo de construção civil. Trabalham em horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra. Uma semana ao ano, integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiros, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.

Não há temas tabus. Todas as situações-limite da vida são tratadas com abertura e profundidade: dor, perda, falência, parto, morte, enfermidade, sexualidade e espiritualidade. Ali os alunos aprendem o texto dentro do contexto: a Matemática busca exemplos na corrupção dos precatórios e nos leilões das privatizações; o Português, na fala dos apresentadores de TV e nos textos de jornais; a Geografia, nos suplementos de turismo e nos conflitos internacionais; a Física, nas corridas de Fórmula 1 e nas pesquisas do super-telescópio Hubble;  a Química, na qualidade dos cosméticos e na culinária; a História, na violência de policiais contra cidadãos, para mostrar os antecedentes na relação colonizadores-indígenas, senhores-escravos, Exército-Canudos, etc.

Na escola dos meus sonhos, a interdisciplinaridade permite que os professores de Biologia e de Educação Física se complementem; a multidisciplinaridade faz com que a História do livro seja estudada a partir da análise de textos bíblicos; a transdisciplinaridade introduz aulas de meditação e dança e associa a história da arte à história das ideologias e das expressões litúrgicas. Se a escola for laica, o ensino religioso é plural: o rabino fala do judaísmo; o pai de santo, do candomblé; o padre, do catolicismo; o médium, do espiritismo; o pastor, do protestantismo; o guru, do budismo; etc. Se for católica, há periódicos retiros espirituais e adequação do currículo ao calendário litúrgico da Igreja. Na escola dos meus sonhos, os professores são obrigados a fazer treinamentos e cursos de capacitação regularmente e só são admitidos se, além da competência, comungarem, dos princípios fundamentais da proposta pedagógica e didática. Porque é uma escola com ideologia, visão de mundo e perfil definido do que sejam democracia e cidadania. Essa escola não forma consumidores, mas cidadãos.

Ela não briga com a TV, mas leva-a para a sala de aula: são exibidos vídeos de anúncios e programas e, sem seguida, analisados criticamente. A publicidade do iogurte é debatida; sua química é analisada e comparada com a fórmula declarada pelo fabricante; as incompatibilidades são denunciadas, bem como os fatores porventura nocivos à saúde. O programa de auditório de domingo é destrinchado: a proposta de vida subjacente, a visão de felicidade, a relação animador-plateia, os tabus e preconceitos são reforçados. Em suma, não se fecham os olhos à realidade, muda-se a ótica de encará-la. Há uma integração entre escola, família e sociedade. A Política, com P maiúsculo, é disciplina obrigatória. As eleições para o grêmio ou diretório estudantil são levadas a sério, e, um mês por ano, setores não vitais da instituição são administrados pelos próprios alunos. Os políticos e candidatos são convidados para debates; e seus discursos, analisados e comparados às suas práticas.

Não há provas baseadas no prodígio da memória nem na sorte da múltipla escolha. Como fazia meu velho mestre Geraldo França de Lima, professor de História (hoje romancista e membro da Academia Brasileira de Letras), no dia da prova sobre a Independência do Brasil: os alunos traziam para a classe a bibliografia pertinente e, dadas as questões, consultavam os textos, aprendendo a pesquisar. Não há coincidência entre o calendário gregoriano e o curricular. João pode cursar o 6º ano em seis meses ou em seis anos, dependendo de sua disponibilidade, sua aptidão e seus recursos.

É mais importante educar do que instruir; formar pessoas do que profissionais; ensinar a mudar o mundo que ascender à elite. Dentro de uma concepção holística, ali a ecologia vai do meio ambiente aos cuidados com nossa unidade corpo-espírito, e o enfoque curricular estabelece conexões com o noticiário da mídia.

Na escola dos meus sonhos, os professores são bem pagos e não precisam pular de colégio em colégio para se poderem manter. Pois é a escola de uma sociedade  em que educação não é privilégio, mas direito universal; e o acesso a ela, dever obrigatório.

Escola 010002

Frei Betto é escritor, autor do romance O Vencedor (Ática), entre outros livros.

Fonte: Revista “Construir Notícias” – Edição 54 – Ano 09 – Setembro / Outubro 2010. Fotos: Melodi.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

“O Velho Carpinteiro”

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar. Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com a sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar. A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.


O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia. Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa de ele terminar sua carreira.


Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa, virou para o carpinteiro oferecendo as chaves da casa e disse: -”Essa é a sua casa. Ela é o meu presente para você”.


O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena! Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.


Moral: O mesmo acontece conosco. Nos construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção. Depois, com surpresa, nós descobrimos que precisamos viver na casa que construímos. Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás. Você é o carpinteiro. Todo dia você martela pregos, ajusta tábua, e constrói paredes. Alguém disse que “A vida é um projeto que se você mesmo constrói”. Sua atitudes e escolhas de hoje estão construindo a “casa” que você vai morar amanha.

Construa com sabedoria! E lembre-se:
Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro.
Ame como se você nunca tivesse se magoado antes.
Dance como se ninguém estivesse olhando.

Fonte: Blog “Danosse.Com”, publicado em 22/01/2011.

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“Universo Paralelo” no Blog do CAIC

por: Ousarme Citoaian

ONDE O VERSO “CRISTALINO DE BILAC?

Certa vez, falamos que a boa linguagem tem alguma feição “matemática”.  Há uns 300 anos, quando passei pela escola pública, estudava-se uma coisa chamada análise lógica – e é por aí que, mesmo aos trancos e barrancos, caminho: a frase bem feita há de ser lógica, sim, racional, cartesiana, precisa, clara – se possível, cristalina, saindo da oficina sem um defeito, conforme ensinou Bilac (foto). Por isso me chamou a atenção a fala do novo mandatário da cooperativa que administra o Hospital de Base de Itabuna. “A população pode esperar um atendimento extremamente humanizado, porque quando a fatalidade bate à porta não manda avisar”, disse ele – para meu completo espanto.

A CONJUNÇÃO EXPLICATIVA… EXPLICA!

“Porque” é conjunção. Logo, liga ideias que se complementam logicamente: “Não foi ao cinema, porque não tinha dinheiro”. O dirigente poderia ter dito “… porque haverá investimento nesta área”, ou “… porque nós vamos contratar pessoal especializado”, ou “… porque este é um objetivo do prefeito” – e por aí vai, em quase infinitas possibilidades. Mas “… porque quando a fatalidade bate à porta…” não passa de abjeta subliteratura. É quase como um cartola dizendo que o time vai ganhar “porque a torcida merece”. O que leva o time a ganhar não é a vontade da torcida, mas outros fatores (nem sempre lícitos, é verdade). A fatalidade bater ou não à porta não influencia nível do atendimento.

DIFERENÇA ENTRE A PEDRADA E O DESCUIDO

E antes que me esfreguem nas fuças as elipses e outras figuras que costumam acobertar as derrapagens linguísticas, valho-me de um exemplo colhido no próprio autor, na mesma solenidade, e também divulgado pela mídia. Falando de o estado passar a cobrir as despesas do hospital, ele disse, em bom português: “Mas o estado não pode fazer isso, porque o Hospital de Base é do município”. Mais adiante, o mesmo dirigente afirma que a Prefeitura de Itabuna nada pode fazer para melhorar a situação, porque não tem suporte financeiro”. Duas frases que nos fazem pensar que a inicial não foi uma pedrada, mas mero descuido. A lógica chegou atrasada, mas chegou.

BRASIL, DITADURA, REDE GLOBO, COLLOR

As eleições de 1989, após mais de duas décadas de ditadura militar, criaram no brasileiro uma motivação nunca vista antes nem depois. Ainda estávamos sob o efeito da campanha “Eu quero votar pra presidente” (Diretas já), e os eleitores mais à esquerda se sentiam de alma lavada, estrela na lapela e, na ponta da língua, o jingle de Hilton Acioly (Lula lá/ brilha uma estrela/ Lula lá/ cresce a esperança…). Aí, deu Collor, com a luxuosa ajuda da Rede Globo e quase tivemos de começar tudo de novo. Mas, mesmo com a eleição do dito caçador de marajás, “valeu a espera”: o Brasil não mais estava sob as botas do Exército. Dos males, o menor.

ELEIÇÃO COM PRESENÇA DE 22 CANDIDATOS

Foi uma eleição memorável, com embates candentes entre a direita e a esquerda, confrontos em que vários candidatos se sobressaíam. Tudo muito distante desse bom-mocismo a que assistimos, aos bocejos, em 2010. Desta vez, só Plínio de Arruda Sampaio (remanescente da velha escola) queria ver o circo pegar fogo; em 1989, todo mundo levava gasolina para o debate: Brizola, Lula, Covas, Maluf, Caiado, Collor, Ulisses Guimarães, Roberto Freire… Os novos (e não versados em política) dirão que minto. Mas digo e provo que havia nada menos do que 22 candidatos, o mais amplo leque ideológico representado. E (quase) todos tinham propostas.

COVAS “À ESPERA” DE ULISSES GUIMARÃES

Mário Covas dava uma coletiva em Ilhéus, respondia no limite da cortesia a todos que o interrogavam, até que o caldo foi entornado, quando um repórter lhe propôs a seguinte questão: “O candidato Ulisses Guimarães chega à região depois de amanhã, em campanha. O senhor pretende ficar aqui para conversar com ele e acertar algum tipo de composição?” Covas (foto), que tinha intolerância a bobagens, esteve para explodir. Contou até cinco, digeriu a asneira e disse, com seu vozeirão contido: “Dr. Ulisses e eu moramos em São Paulo e conversamos frequentemente. Se eu quiser falar com ele, atravesso a rua e falo. Não preciso ficar aqui dois dias esperando”. E encerrou a coletiva.

UMA ESTRANHA FORMA DE PERNOSTICISMO

Não sei em que circunstâncias, em que livro ou jornal conheci esta avaliação de Aurélio Buarque de Holanda, aquele mesmo (foto): a pior forma de pernosticismo que alguém pode ter é falar errado para ser agradável aos outros. Pois eu conheço gente que pratica a heresia da linguagem incorreta, para parecer “simples”. Quem estudou até a oitava série, pelo menos (e conservou a faculdade de discernir), sabe que, na linguagem, como na vida em geral, ser simples não é ser simplório. E simplicidade, é bom repetir, não é defeito, mas qualidade de escrever e falar. E de viver. Ser simples não é ser rasteiro.

É MUITO FEIO FAZER-SE DE ANALFABETO

A feira livre (um traço importante da cultura brasileira) é o local típico onde homens e mulheres se comunicam eficientemente, numa linguagem estranha à norma livresca. Mas as pessoas que “alisaram os bancos escolares” precisam honrar o investimento que receberam (às vezes um pouco à custa desses mesmos feirantes). E uma forma de responder ao tempo e dinheiro que consumiram na escola é falar corretamente, embora sem afetação e rebuscamento. Deficiência quanto à escolaridade adequada não é bonito – e mais feio ainda é alguém se travestir de analfabeto para atrair simpatia.

IGNORÂNCIA NÃO É DIREITO, É CASTIGO

Dito de outra forma, analfabetismo não é direito de ninguém; é castigo de muitos, patrocinado por governos que, ao longo do tempo, descobriram que a ignorância é poderoso instrumento de dominação. É uma espécie de camisa de força, algo que nos impede os movimentos e nos impele o olhar para o foco que interessa ao sistema. A ignorância das massas é programada pelos mais “sabidos”, ou empiricamente entendida pelo mais bisonho dos governantes como uma ferramenta de trabalho. Pessoas de melhor nível intelectual precisam ser humildes, não manipuladoras.

SOLITÁRIO, ALMA MAGOADA, VIDA TRISTE

Minha vizinha comprou um aparelho de som (aquilo que nos últimos tempos a galera chama apenas de “um som”). Potente de não sei quantos decibéis. Ela é vidrada numa canção que fala de um homem solitário (parece que a companheira o mandou pastar – e teve lá suas razões), de “alma magoada, vida triste e abandonada” e que está tentando esquecer a sujeita. Mas o inferno são os outros: “Alguém da casa ao lado/ vive com o rádio ligado/e isso faz lembrar você”. É a tragédia do cara: toda vez que ele escuta uma besteira no rádio sente alimentada sua dor-de-cotovelo. Esta pérola, que de tanto escutar já decorei uma parte, chama-se, ironicamente, A casa ao lado.

“VOCÊ SEM MIM TAMBÉM ESTÁ NA SOLIDÃO”

Quis fazer uma notinha sobre este tipo de música, mas os jornalistas Daniel Thame e Ricardo Ribeiro, aqui mesmo no Pimenta, anteciparam o assunto – e eu, além de me recolher quando eles escrevem, vi que seus exemplos eram bem mais agressivos do que o meu. O repertório de minha vizinha, diga-se por motivo de justiça, não tem essa baixaria de botar a B… no pau, a mão naquilo ou aquilo na mão. Com ela é tudo família, puro romantismo, na base do “Você sem mim também está na solidão/ acho que é melhor te procurar”, ai Deus que eu morro! E não reclamem da salada pronominal, pois a um tipo assim ardente de paixão tudo é permitido, até mandar a gramática às favas.

NA ESTRADA, “CADA ESTRELA É UMA FLOR”

Tem emprego, a vizinha, graças a Deus. Assim, só em fins de semana, feriados e dias santificados ela encontra oportunidade de ligar sua potente aparelhagem e desfilar esse rosário de sofrimento amoroso rimando canção com coração. “É preciso cantar para alegrar acidade”, parece ser seu lema, acrescido de “E que tudo o mais vá pro inferno”. Eu, de minha parte, rezo e torço para que ela não perca o emprego, de sorte que venha a perturbar meu silêncio de segunda a sexta-feira. Para a vizinha (em represália), Daniel e Ricardo (em solidariedade), É de manhã, a primeira canção de Caetano (gravada por Betânia, a mana). Aqui, com Elizete, a divina.

 

Fonte: Coluna “Universo Paralelo”, de Ousarme Citoaian, publicada no Blog “Pimenta na Muqueca”, em 23/01/2011.

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Escola

por: Moacir Gadotti

Escola 1

Paulo Freire era um educador que sempre falava bem da escola, mesmo quando criticava a  escola conservadora e burocrática. Ele a concebia como um espaço de relações sociais e humanas. Uma das contribuições originais de Paulo Freire refere-se à importância da informalidade na aprendizagem:

Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que aprendemos ser possível ensinar, teríamos entendido com facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que variados gestos de alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se cruzam cheios de significação (Freire, p. 50).

Paulo Freire insistia que não é só na escola que a gente aprende. Como instituição social, ela tem contribuído tanto para a manutenção quanto para a transformação social. A escola, para ele, não é só um lugar para estudar, mas para confrontar-se com o outro, discutir, fazer política. A escola não pode mudar tudo nem pode mudar a si mesma sozinha.Ela está intimamente ligada à sociedade que a mantém e é, ao mesmo tempo, fator e produto desta. Como instituição social, ela depende da sociedade e, para mudar, depende também da relação que mantém com outras escolas, com as famílias, com a população.

Paulo Freire nos fala, em sua Pedagogia da Autonomia, da “boniteza de ser gente” (1997, p. 67), da boniteza de ser professor: “Ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”. Ele chama a atenção para a essencialidade do comportamento estético na formação do educador. Uma estética que não é separada da ética. Ele fala da importância da “boniteza” das escolas, da importância formadora dos espaços: “É incrível que não imaginemos a significação do discurso ‘pronunciado’ na e pela limpeza do chão, na boniteza das salas, na higiene dos sanitários, nas flores que adornam. Há uma pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço” (Freire, p. 50).

Paulo Freire foi um defensor da escola pública, que é a escola da maioria, das periferias, dos cidadãos que só podem contar com ela. Ele entendia a escola pública como “escola pública popular” (grande mote de sua gestão na Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo), como “escola cidadã”. Paulo Freire defendia a escola pública como espaço de resgate científico da cultura popular, como espaçode organização das classes populares e instrumento de luta contra-hegemônica.

No dia 19 de março de 1997, nos Arquivos Paulo Freire, em São Paulo, numa entrevista à TV Educativa do Rio de Janeiro, ele falou de sua concepção de Escola Cidadã:

Escola Cidadã é aquela que se assume como um centro de direitos e deveres. O que a caracteriza é a formação para a cidadania. A Escola Cidadã, então, é a escola que viabiliza a cidadania de quem está nela e de quem vem a ela. Ela não pode ser uma escola cidadã em si e para si. Ela é cidadã na mesma medida em que se exercita na construção da cidadania de quem usa o seu espaço. A Escola Cidadã é uma escola coerente com a liberdade. É coerente com o seu discurso formador, libertador. É toda escola que, brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos-educadores também sejam eles mesmos. E, como ninguém pode ser só, a Escola Cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. É uma escola de produção comum de saber e da liberdade. É uma escola que vive a experiência tensa da democracia.

Desde os seus primeiros escritos, Paulo Freire considerou a escola muito mais do que as quatro paredes da sala de aula. Criou o Círculo de Cultura, como expressão dessa nova pedagogia que não se reduzia à noção simplista de aula. Na sociedade de conhecimento de hoje, isso é muito atual, já que agora o “espaço escolar” é muito maior do que a escola. Os novos espaços da formação (mídia, rádio, TV, vídeo, igrejas, sindicatos, empresas, ONGs, família, internet…) alargaram a noção de escola e de sala de aula. A educação tornou-se comunitária, virtual, multicultural e ecológica, e a escola estendeu-se para a cidade e para o planeta.

Em 1974, em Genebra, Paulo Freire teve um célebre encontro com o filósofo austríaco Ivan Ilich, que estava publicando, naquele ano, seu livro Sociedade sem Escolas (Editora Vozes). No debate que tiveram, ambos criticaram a escola tradicional. Entre a burocratização da instituição escolar, os dois demandaram que os educadores buscassem seu desenvolvimento próprio e a libertação coletiva para combater a alienação das escolas, propondo o redescobrimento da autonomia criadora. Apesar desses pontos em comum, existem consideráveis divergências entre eles.

No trabalho de Ivan Ilich, podemos encontrar um pessimismo em relação a escola. Ele não acredita que ela tenha futuro. Por isso seria necessário “desescolarizar” a sociedade. Em Paulo Freire, encontramos otimismo. A escola  pode mudar e deve ser mudada, pois exerce um papel importante na transformação social.

O que une Ilich e Freire é a crença profunda em revolucionar os conteúdos e a pedagogia da escola atual. Os dois acreditam que essa mudança é, ao mesmo tempo, política e pedagógica e que a crítica da escola é a parte de uma crítica mais ampla à civilização contemporânea. Para Paulo Freire, a escola é um lugar especial, um lugar de luta e de esperança. Por isso, ela precisa ser para todos e de qualidade.

Referência Bibliográfica

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

STREK, Danilo R.; REDIN, Euclides.; ZITKOSKI, Jaime José. Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

MOACIR GADOTTI possui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira (1971), mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1973) e doutorado em Educação – Université de Genève (1977). Atualmente, é professor titular da Universidade de São Paulo e Diretor-geral do Instituto Paulo Freire.

Escola 2

Fonte: Revista “Construir Notícias”, edição 54 – Ano 09 - Setembro / Outubro 2010. Imagens: Gelpi / Clarita Books.

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“Universo Paralelo” no Blog do CAIC

O Blog do Centro de Atenção Integral à Criança – Jorge Amado, na ânsia de proporcionar boas parcerias e brindar os leitores com grandes produções, faz um trabalho de pesquisa muito sério, para que o resultado de todo o conteúdo nele publicado atenda a contento ao que se espera de um blog representativo de uma instituição de ensino.

Pois bem: nesse sentido, eis que um dos blogs de notícias mais famosos da região Sul da Bahia (o “Pimenta na Muqueca”), publica periodicamente uma coluna assinada pelo brilhante literato Ousarme Citoaian: a coluna “Universo Paralelo”.

Trata-se de uma coluna que, com leveza e genialidade cultural, traz para os leitores curiosidades diversas sobre os usos da língua em seus diversos níveis, e as maneiras corretas de empregá-la no dia-a-dia, além de falar sobre Cultura em geral.

Pelo caráter pedagógico e didático da coluna, o “Blog do CAIC” entrou em contato com os editores do “Pimenta na Muqueca” pedindo autorização para que a coluna “Universo Paralelo” pudesse ser reproduzida também aqui, em nossas postagens.

A resposta demorou um pouco, é verdade, mas valeu a pena esperar! Com a devida autorização, a coluna “Universo Paralelo”, de Ousarme Citoaian, estará presente no “Blog do CAIC”. E a gente não perde tempo!

Agradecemos imensamente ao pessoal que faz o “Pimenta na Muqueca”; em particular, à Ousarme Citoaian, e aproveitem esse presente de aniversário. Com vocês, a coluna “Universo Paralelo”:


por: Ousarme Citoaian

PODEMOS IR À EUROPA, MAS NUNCA À ROMA

De boas intenções o inferno está repleto, ensina o povo. O cartaz, que pretende ser gentil com os visitantes, teve seu objetivo prejudicado por um acento grave arbitrariamente posto sobre o “a” da expressão “a Itabuna”. O erro é clássico: alguns nomes de lugares são usados sem artigo e, consequentemente, não favorecem o nascimento da crase (fusão de dois “as”). Exemplos, para alguém que desconheça o tema: seja bem-vindo à Bahia, à Paraíba, à França, à Grécia, à Itália, à Dinamarca (à Europa quase toda, mas não à Roma!) e seja bem-vindo a Itabuna, a Ilhéus, a Manaus, a Buerarema, a Paris, a Madri, a Una,a Canavieiras, a Lisboa, a Cintra.

“BEM-VINDO À ITABUNA DE JORGE AMADO”

Quem tem dinheiro vai a Portugal, a Maceió e a Curitiba, e também à Inglaterra, à Escócia e até à Finlândia (que, todos sabem, é o fim da terra). E quem tem boca vai a Roma, diz o brocardo (ou à Roma dos Césares, diz a gramática). As regras para saber a escolha entre a e à são encontradas facilmente – e não é nosso propósito vestir toga de magister coimbrão. Motiva-nos a exceção que permite escrever à Itabuna, à Ilhéus, à Roma e semelhantes: é quando ao nome do lugar segue-se uma qualificação. “Bem-Vindo à Itabuna centenária” salvaria o cartaz da foto. Ou esta, que gostaria de ver publicada (por ela não cobro copirraite!): “Bem-Vindo à Itabuna de Jorge Amado”.

NENHUM PROBLEMA PARA UMA BOA AGÊNCIA

Anúncio mal feito depõe contra a empresa que o patrocina. O vexame poderia ser evitado, confiando-se sua confecção a uma boa agência de publicidade, que as há, com certeza absoluta, em Itabuna e Ilhéus. Parece que o autor da ideia (boa) preferiu o improviso, confiou no próprio talento, e se deu mal. Quanto ao segundo “a” marcado com acento (além de um confuso símbolo de quilômetro – KM, quando o correto é Km – o redator atirou no que viu e acertou no invisível: linguistas generosos advogam esta crase antes de numeral, em nome de uma suposta elipse: “à (distância de) 5 Km”, por exemplo. Se querem minha opinião, eu jamais usaria esse modo esdrúxulo de escrever.

A VIDA NEM SEMPRE BOA DE UM HOMEM BOM

Tenho um amigo (pobre) que diz ser fácil enriquecer. “Basta abrir mão de alguns princípios”, ensina ele a lição que nunca aprendeu. Lembro disso ao ver um morador em rua próxima à minha, que quase todas as noites passa com um fardo de papelão na cabeça. Aquela carga insólita, eu soube depois, é o fruto do seu trabalho diário: cata nas lojas e supermercados caixas desocupadas e, reunidas as peças, as leva a alguém que as compra no peso, pagando-lhe pelo lote do dia algo entre dez e doze reais. É um homem negro, idade indefinida, mas aparentando não ser jovem – talvez a má vida o tenha envelhecido antes da hora.

CARINHO PARA COMPENSAR FRUSTRAÇÕES

Teria uma mulher à porta do barraco nesses fins de jornada, a inquiri-lo sobre a produção do dia? Será que ela sabe quão raro é esse homem simples que cata papelão? Tomara que sim, e que ela possa premiá-lo com seu carinho exclusivo, em recompensa pelo trabalho nem sempre rendoso. Talvez, após o jantar frugal, ele veja a novela das nove, fugindo à sua realidade de homem pobre. Ou não. Saberia quanto ganha um deputado, um senador, um ministro do Supremo, e pensaria, com a ideologia calhorda que lhe foi inculcada, que é “natural” a divisão entre pobres e ricos? Nada sei desse homem, a não ser que ele é um trabalhador discreto e honesto.

DONO DO MEU RESPEITO E SOLIDARIEDADE

Imagino que esse meu irmão, quem sabe dono de um barraco, poderia ser algum tipo de bandido – e morar num palácio. Mas ele escolheu outro caminho, não se sabe o motivo. Na volta ao lar, no fim do expediente, passa por mim e, com a serenidade dos justos, me dá boa-noite. Isto não nos faz amigos, talvez nem conhecidos, pois parte do seu rosto é sombreado pela carga que carrega. Mas, embora não saiba, ele leva para casa meu respeito e minha solidariedade. Bem gostaria de lhe dizer quanto o admiro, mas me falta ousadia. Na penumbra, às suas costas, mesmo sem crer, lhe dedico uma frase em voz baixa: “Que Deus o proteja”.

IDEIA CERTA, MAS FORMULADA COM ERRO

Leio na primeira página de conhecido jornal diário de Itabuna que “… de todas as festas cristãs, o Natal é uma das que mais contagia”. O redator acertou na ideia, mas errou na forma: a expressão um dos que(também um daqueles que, dentre os que etc.) pede verbo no plural. “… o Natal é uma das que mais contagiam”). De outros jornais, em épocas diversas: “O Sul é uma das regiões que menos sofreram com as enchentes”, “Wagner foi um dos políticos que mais falaram na tevê”, “O Brasil é um dos países que mais protegem refugiados”, “Alcione é uma das artistas que mais cantaram na festa”, “Aquele candidato é um dos que mais prometeram na campanha”.

NO BOM TEXTO, O CAMINHO DA SALVAÇÃO

Para não cair nessa armadilha na hora de escrever, basta inverter a frase, quando aflora a necessidade da forma plural: “Dos que mais falaram, Wagner foi um”, “Dos países que mais protegem, o Brasil é um”, “Das artistas que mais cantaram da festa, Alcione é uma”, e por aí segue o andor, com zelo, pois o santo é frágil. Não devemos nos cansar de chamar a atenção para o cuidado exigido no manuseio da linguagem a ser praticada pela mídia. Parece óbvio que a leitura dos bons textos ajuda muito. Logo, quem não quiser a  literatura “comum”, sirva-se da bíblia (sempre um bom texto), que nos oferece um conselho sábio: “orai e vigiai”.

DISCO DE BOSSA-NOVA EM RITMO DE GUERRA

Era 1963, na Rua 48, Nova Iorque. Numa reunião de trabalho entre João Gilberto, Stan Getz e Tom Jobim, João, que estava com o mau humor em dia, fala, em português: “Tom, diga a esse gringo que ele é muito burro”. Tom, em inglês: “Stan, João está dizendo que o sonho dele sempre foi gravar com você”. Stan Getz, sentindo cheiro de sujeira: “Pelo tom de voz, não parece que é isto que ele está dizendo”. Apesar do clima belicoso nas gravações (veja a cara de João, na foto), o resultado é um dos melhores discos do século XX: o LP Getz/Gilberto ganhou dois Grammy, deixando para trás ninguém menos do que os Beatles (A hard day´s night).

MONICA GETZ: MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL

Além dos três artistas famosos, estavam presentes àquele momento histórico a bela (em dois sentidos) cantora Astrud Gilberto (na foto, com Tom), mulher de João, responsável pelo êxito de Garota de Ipanema, que “vendeu” o álbum, e Monica (mulher de Stan) e que cumpriu uma missão considerada impossível: tirar João do quarto de hotel onde ele se encerrara e convencê-lo a, diariamente, trocar o pijama pelo terno e ir com ela ao local onde se realizavam os ensaios para a gravação. Lá estava também (eram dez pessoas, no total) o baterista Milton Banana, na flor dos seus 28 anos, o revolucionário da bateria da Bossa-Nova.

GRAVADO NO ESTILO “UM, DOIS, TRÊS, VAI!”

É inacreditável que esse álbum, já com 47 anos de idade, tenha sido gravado em apenas dois dias. Hoje, grava-se primeiro a “cozinha” (piano, baixo e bateria), para depois o cantor “botar a voz”; em Getz/Gilberto tudo foi feito ao mesmo tempo, no estilo “um, dois, três e… vai!”. Se um errasse era preciso começar de novo – mas ninguém errava, pois eram todos cobras criadas. O resultado está aí: um álbum atual (agora em CD, a linguagem contemporânea), que parece saído da prensa ontem. Nós, o público, sequer suspeitamos da guerra que foi a produção desse clássico da Bossa-Nova.

ARI BARROSO ERA BOSSA-NOVA E NÃO SABIA

O álbum, com dez faixas de BN ainda teve lugar para homenagem à MPB “antiga”, com Pra machucar meu coração (Ari Barroso) e Doralice (Caymmi). Coisas de João Gilberto. João e Stan Getz voltaram a gravar juntos em 1975 (The best of two worlds featuring João Gilberto) quando, segundo João Lins de Albuquerque (Conversações – Editora Cultura/2008), as relações deles ficaram ainda mais azedas. No vídeo, a inesquecível Corcovado, de Tom Jobim, com Astrud (voz), João Gilberto (voz e violão), Tom Jobim (piano), Stan Getz (sax tenor) e Milton Banana (bateria). Momento raro da canção brasileira, ao alcance de um clique.

Fonte: Coluna “Universo Paralelo” / Blog “Pimenta na Muqueca”, publicada em 16/01/2011.

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